quarta-feira, 15 de julho de 2009



"O vento jogou seus cabelos ruivos sobre a cara. Sacudiu a cabeça para afastá-los e saiu andando lenta em busca de uma rua sem carros, de uma rua com árvores, uma rua em silêncio onde pudesse caminhar devagar e sozinha até em casa. Sem pensar em nada, sem nenhuma amargura, nenhuma vaga saudade do passado, rejeição, rancor ou melancolia. Nada por dentro além dele e nada fora além daquele quase-agosto, daquele sábado, daquele vento, daquele céu-azul - daquela não-dor, afinal."

Um comentário:

  1. Keep telling yourself you feel nothing.

    It is always safer than face the final of the sensation you keep deep inside.

    Would it end if you allow yourself to feel?

    Would it hurt to admit?

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